quarta-feira, 13 de março de 2013

Carinha de mosca morta


Capítulo 63 – parte 1 de 5

Conversa entre  Aurea Maria e Fred:

“Bela Adormecida”, “bala perdida”, “chegou cedo a casa... para o desjejum”, “eu sei que ela é minha sogra, mas ela não sabe que eu sou genro dela” (Dona Leonor, mãe de Aurea Maria), “depois daqueles gemidos ‘lastimeiros’, e outras coisas que não quero mencionar para não estragar a minha imagem, nós dois, o que vimos sendo?”,  (amiguinhos?!), “coleção perigosa de amiguinhos?”, “o que eu quero saber é se alguém já ocupa esse coração ao qual eu tencionava ocupar?”,

(Em desenvolvimento, breve aqui).

5:35

Após o primeiro beijo, no “encontro” forjado por Mário e Armando na noite anterior (aquele em que ela desmaiou e depois saiu correndo), Betty se vê obrigada a conversar com a noiva de seu chefe para pedir-lhe informações sobre as vendas (para não perderem o crédito com ele, precisam juntar dinheiro para pagar o Banco Montreal).

Betty entra na sala de Marcela, mas ela está ao telefone:

B – Dona Marcela... Ai, desculpe-me que eu a espero.

M – [ao telefone] E em cartões? E em efetivo? Ok, obrigada.

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E depois, muito alterada, para Betty:

M – Você... é uma descarada, Beatriz!

B – Mas, por que, Dona Marcela?!!

M – Como assim, que por quê? Porque você estava se beijando à noite com o MEU marido em uma taverna!, e chegou aqui com uma carinha de mosca morta como se nada houvesse passado! [na versão brasileira... o que houve com o título desta postagem?!!!!]

B – Mas vocês ainda não estão casados!

M – MAS VAMOS NOS CASAR!!!!

B – Permita-me, eu lhe explico algo, Dona Marcela. As coisas não se passaram como a Senhora as imagina. Dom Armando estava muito tomado [riso], não sabia o que fazia! Foi um acidente!

M – Estava muito tomado??!!, não sabia o que fazia??!!, foi tudo um acidente??!! E você o que...  você estava... bêbada para não saber o que fazia??!!

B – Não, Dona Marcela, eu não tomo!

M – Ah!, então você estava lúcida?!!, estava sóbria?!! Você, sim, sabia o que estava fazendo?!!!! Armando podia estar muito bêbado, e você se aproveitou disso??!!!

B – Não, Dona Marcela, eu jamais...  [Marcela a interrompe]

M – Claro, como [?? Num intendi!!... quem souber escreve aí em baixo, por favor!] Se você sempre esteve apaixonada por ele!!! Você o que quer é pegá-lo [em armadilha]. Mas sabe o quê?, Beatriz, Armando Mendonza é MEU!!!!! Este homem É MEU!!! Ele ME ama!, vai se casar COMIGO!!!! Assim que você nem o sonhe! E quero que me passe sua renúncia, mas já!!!!

B – Ai, não, Dona Marcela, por favor, não faça isso!!!!

M – Você é uma BANDIDA!!! É uma bandida porque, além de celestina [ver a página “Curiosidades”] , VAGABUNDA!!!!

B – Não , Dona Marcela, eu não sou nenhuma bandida...

M – Quem se mete com um homem comprometido!!, a que se mete com um homem que vai SE CASAR!!!!!, essa só pode ser uma bandida. E você é uma BANDIDA!!! E sabe o quê, disso vai se inteirar todo mundo!, e todos na empresa!!! E todos os empregados!!!!, e os acionistas desta empresa!!!!  E sua família!!! Vou chamar JÁ seu papai, para dizer-lhe a classe de filha que tem!!!!

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FIM DO DELÍRIO!!!! Era só a imaginação de Betty, mais uma vez, manifestando-se pelo peso na consciência que tinha diante do ocorrido da noite anterior!!!

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M –[primeiro ao telefone] Ok! [e, depois de desligar, para Beatriz] Beatriz! Ficou surda?

B - Perdoe-me, Dona Marcela, eu estava concentradíssima

M – O que quer?

B – Dona Marcela, como você sabe, temos muitos problemas com os bancos e estamos tratando de reunir dinheiro para pagar a folha, e eu queria perguntar-lhe se você tem alguma informação de como estão os ingressos [de dinheiro] nos pontos de venda.

M – Precisamente eu estava recompilando todas essas informações quando você veio aqui e me interrompeu! Venha mais tarde!

B – Obrigada, Dona Marcela.

M – E ouça! Da próxima vez que entrar em minha oficina e eu estiver falando por telefone, peço-lhe o favor de que não fique aí como uma estúpida escutando minha conversação.

B – Sim Senhora, desculpe-me, eu não ouvi nada [e não mesmo, com aquele delírio que teve!!!!!] Com licença.

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Patrícia pergunta a Sofia quando a Ecomoda vai pagar os funcionários, e ela diz que não sabe. Patrícia, imitando o sotaque da Sofia (com os dentes cerrados, detalhe também omitido na dublagem brasileira), pede que ela averigue, e esta lhe indica a Dra. Pinzon:

P – Beatriz, a que horas vão nos pagar? Eu preciso descontar o meu cheque hoje!

B – Não sei.

P – Não sabe?!!!  A gênio das finanças não sabe quando os pagam!  Veja, vocês não vão embolsar meu cheque outra vez. Eu necessito de meu dinheiro hoje mesmo!

B – Pois vai ter que esperar, no mínimo, o fim de semana, pois não há dinheiro para pagar antes a folha! [ao fundo se houve a gargalhada de Sofia, divertindo-se muito por achar que Betty está só zombando de Patrícia]

P –Quê!!!!! Esqueça, eu não vou admitir! À mim não vai fazer isso, Beatriz!



(continua...)

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