terça-feira, 16 de abril de 2013

A contra-oferta de Armando

Capítulo 164 - parte 3 de 4

Publicar em 22/06/2013

Betty e Michel chegam ao Almirante Padilha. Ao som de “se dejaba llevar” Michel pede por Betty um coquetel tropical (para relembrar o que viveram em Cartagena).

Armando chega ao restaurante, vê o carro de Betty estacionado do lado de fora, entra e começa a procurá-la, encontrando o casal no exato momento de um brinde que fazem pela possibilidade de mudança de vida que está sendo oferecida à Beatriz. Armando se aproxima, e os surpreende:

(5'45'')

A – Boas noites!

B – E você o que faz aqui, Dr?

A – Mas, não parem, por favor. Eu simplesmente vim cumprimentá-los.

Chega o garçon e pergunta a Armando?
G – Deseja ordenar algo?

B – [ao garçom] Não, o senhor não vai ordenar nada, obrigada.

A – [primeiro ao garçom, depois ao casal] Traga-me um uísque, por favor. Querem mais um coquetel?

B – Não, obrigada.

M – [ao garçom] Um uísque para o senhor. Obrigado.

A – [pega uma cadeira e se senta, sem ser convidado] Não penso em ocupar-lhes muito tempo. [primeiro para Beatriz] Sei que o senhor está lhe fazendo uma oferta de trabalho, Beatriz. [e depois para Michel] Sabe que nunca imaginei que, quando chegou à Ecomoda, vinha fazer uma proposta de trabalho à Beatriz?!, à presidente,  para levá-la?, não, não imaginei!

B – Por favor, Dr. A decisão é minha!

M – Desculpe-me... desculpe-me, mas Betty me contou que pensa em retirar-se da Ecomoda, e me pareceu legítimo fazer-lhe essa oferta de trabalho. Em nenhum momento vim tentá-la para fazê-la se retirar da empresa!

A – Bem! Parece-me bem, parece-me legítimo. O problema é que a empresa não estava consciente das intenções da presidente de retirar-se!

B – Dr., o Sr. sabe que a minha passagem pela Ecomoda é transitória, e que se entre os dois temos chegado às metas que me havia proposto, depois disso eu estou em plena liberdade para ir aonde queira!

A - Claro que sim, Betty, está em plena liberdade! Eu simplesmente, perdoe me o incômodo, queria que escutasse a proposta que há na Ecomoda tem para que você fique. Isso também é legítimo, não é verdade? [riso]

Michel... Michel amigo meu, deixe-me dizer-lhe que Betty me sucedeu na presidência da Ecomoda, e sabe de uma coisa?, é a melhor presidente que tivemos em toda a vida!

E neste momento está tirando a empresa de grandes dívidas que incorremos por minha culpa. Estamos a ponto de chegar ao nível de endividamento zero! Ademais, acaba de lançar a melhor coleção que produziu esta empresa em muitíssimos anos!

E teve uma idéia genial, uma idéia brilhante, porque... deixe-me dizer-lhe, meu querido amigo, que Betty é brilhante!... para salvar os nossos pontos de venda! 

Diga-me, com o coração na mão, na mão: você crê que eu sou capaz de deixar que uma mulher como essa se vá? [e ele mesmo responde, rindo] Não!

M – É claro que não. Mas, até onde eu tenho entendido, o êxito que ela tem tido como presidente não é tudo. Ela quer mudar de ambiente, quer mudar de vida.

A – Isso é perfeitamente compreensível. Creia-me, de verdade creia-me que eu entendo porque Beatriz quer mudar de vida, quer mudar de ambiente.

Dra Pinzon, eu sei que a Ecomoda não foi o que melhor lhe passou na vida, eu sei. De repente foi o mais horrível que lhe poderia ter passado!, e você não merecia! [e para Michel] Aí, mais tarde nos fomos dando conta de seu talento, de sua perseverança, de sua inteligência, e sobretudo  desse ser maravilhoso que ela é por dentro.

Nos fomos descobrindo pouco a pouco, Michel, e pouco à pouco fomos nos apaixonando! Em que momento passou tudo isso eu não sei, mas, sim, sei que passou tarde, sabe?, quando já Betty tinha demasiados ressentimento por dentro, por todos os problemas e todas as coisas, mal entendidos que ocorreram e que... não tivemos tempo de aclarar, é verdade?

De toda maneira, seguimos acreditando nela. Seguimos acreditando no seu trabalho. Deixamos que nos levasse pelas mão e nos tirasse  dos problemas tão terríveis que tínhamos.

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Perdoname, pero, desculpame.

Ainda não chegou a contraproposta de Armando, mas, em breve estará aqui.

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Desculpem. Demorei muito para postar esta parte da novela porque... simplesmente não entendi bem os diálogos! O meu vocabulário atual do espanhol não me permitiu fazer um trabalho melhor! Assim, se alguém constatar alguma inconsistência, alguma interpretação equivocada de minha parte... sinta-se à vontade para corrigir-me, pois a minha intenção é fazer esta narrativa a mais fiel possível com a novela original!

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Eu sei que a Ecomoda não é a melhor empresa. E, que fique registrado, é sim uma empresa repleta de defeitos. E quem sabe se... o maior defeito da Ecomoda... sou eu!.

Mas, Beatriz, em todo o caso que eu sei que você... teve muita dor lá dentro... temos causado coisas más... a você... e que nos olha com pesar mas, olha, eu quero que saiba uma coisa... quero que saiba que a amamos!!!

Os empregados, as secretárias, [que suspiro!!!!] a recepcionista, o mensageiro, e, é claro, eu!!

B – Não mais, por favor, Dr. Eu tenho que ir da Ecomoda e você o sabe.

A – [suspiro] Eu sei, mas eu também sei que... necessito... ou necessitamos, na Ecomoda, que nos dê outra oportunidade...

M – Dr Mendoza...

A – Sim?

M – Entendo a sua posição. Mas também creio entender a de Betty. E creio que o que ela necessita neste momento é oxigenar-se! Creio que uma mudança de ambiente, creio que a proximidade do mar, o direito de levar uma vida mais tranqüila e mais sossegada, é o que ela está necessitando.

A – Saúde! Saúde, Michel, saúde por Betty! Eu... sabe... sabe que eu também penso igual você? Ela necessita oxigenar-se, mudar de ambiente. Ademais... minha proposta frente a sua não tem competência, eu sei!

Imagine se... eu ia poder competir com... Pense!, o mar!!! ante os escuros cantos da Ecomoda!!!  Um entardecer laranja!, frente o entardecer de... uma fábrica! Uma noite estrelada, com música maravilhosa!... com o aroma do mar!, de salitre!... contra [riso, envergonhado] um bar clandestino, de pouca monta, escuro e com música vulgar!

Eu não posso competir contra isso!, Michel. Mas... quero que saiba que a sua proposta parece maravilhosa para Betty, parece-me uma oferta justa! [e depois para Beatriz] Em todo caso, Dra Pinzon, eu simplesmente quero... que você me escute, e que pense no que vou dizer.

Eu sei, não posso oferecer-lhe... o paraíso!! [riso], estou tão longe disso! Que saiba que o que posso oferecer são... essas quatro paredes! que habitamos durante tanto tempo!

(musiquinha triste da Betty)

Se tem necessidade... de escutar como se rompem as ondas em frente ao mar?!, de ver como cai a lua no horizonte!... para viver o que vivemos!, Beatriz... para sentir o que sentimos agora!... nos bastou nada mais que uma lua de Bogotá! Esta fria lua!, que... é a lua que tem inspirado a tantos homens!, a tantos poetas! através do tempo!

E é o que queremos voltar a viver!, porque descobrimos que estava lá a vida!, latejando! Por isso eu não quero perder isso!, Beatriz!

B – Dr., por favor, não mais! Não quero falar disso, e menos aqui! Deixe-me em paz, eu lhe tenho pedido mil vezes!

A – Bem... eu não queria estragar-lhes a noite, o que mais faltava?! Só queria que me desse uma oportunidade mais. Assim, que os deixo e... Ah, com licença, com licença!

Armando se afasta, mas Betty se desespera. Faz menção de deixar a mesa:

B – Não, não irá! Não irá! É melhor que nós nos vamos já...

Michel a segura, impedindo-a de sair:

M – Não, não, não, não, não. Acalme-se, acalme-se, porque eu penso que nós temos que falar! Não vamos sair daqui!

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A – Barman!

B – Senhor.

A – Um uísque duplo.

Desesperado, um mantra extravasa do fundo da alma de Armando:

A – [para si mesmo] Não posso perdê-la!... Não posso perdê-la, não posso perdê-la, não posso perdê-la, não posso perdê-la, não posso perdê-la!... Não posso perdê-la!... [profundo suspiro!] Não posso perdê-la! [sim!, oito vezes!]

Neste momento Armando vê alguém no bar, e tem uma idéia!

A – Barman! Esse não é Ricardo Montaner, o cantor?!

B – Sim senhor, veio ouvir uns músicos que tocam aqui.

A – Ah, obrigado.

B – Sim senhor

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M – Betty, eu creio que não vai poder ir-se em paz até que não deixes aclarar sua situação com ele!

B – Eu não tenho nada que aclarar-lhe. Meu ciclo com a Ecomoda está terminando e eu tenho toda a liberdade e todo o direito de tornar meu caminho. Assim, que não venha com proposta de última hora. Michel, peço que nos vamos, sim?, por favor!

M – Ah, já, já, não mais! Por favor, não trate de ocultar-me, já! Passou algo com ele! Passou algo muito grande, muito forte! E o que creio que você iria a Cartagena fugindo dele, fugindo do que sente!

B – O que passou entre ele e eu é passado e não é nada agradável. É uma história horrível que não vale a pena contar e eu não tenho que render contas a ele e nem escutá-lo mais!

M – Não é passado! É presente! É teu presente e o presente dele! E o que sinto é que aqui... aqui há uma situação inconclusa... para que isso possa  se chamar... passado!

O que sinto é que este tipo quer falar com você, e se não puder falar com você hoje vai falar amanhã, ou depois de amanhã! Ele te vai seguir.

E o que sinto, também, é que se você deixar esta situação assim... não vai poder ir-se em paz da Ecomoda ou de Bogotá, não poderá sentir-se em paz em nenhuma parte!

Betty, eu... eu não quero levar uma Betty que deixa um coração em Bogotá! Não! Quero levar-me uma Betty completa e em paz!

Penso que isso vai levar tempo... para recuperar-se... mas eu sei que conseguirá! E eu te vou ajudar!

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A – Boas noites! O Sr. é Ricardo Montaner?

R – Como está?

A – Bem, obrigado.

R – Alegro-me.

A – Quero pedir-lhe um favor!

R – Favor?!

A – Sim, um favor muito grande, eu sei, mas... vê aquela moça que está com um um francês, loiro alto?

R – Sim, sim.

A – Desculpe-me, eu queria que você lhe dedicasse uma canção de minha parte!

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Hoje, 05/06/2013, finalmente, achei um texto deste trecho da novela, e o colei lá em "Forum". Está em espanhol, mas vale a pena dar uma olhadinha. Vale muuuuito a pena!! (Divino!!!!)


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Júlia se compadece de Armando



De volta à casa de Betty...

A – [num longo suspiro] Dona Júlia, eu sei que foi horrível eu haver me prestado para este plano. Sei que foi horrível haver seduzido e tratado de enamorar a Beatriz simplesmente para recuperar a minha empresa. Mas ao mesmo tempo foi... o melhor que me passou na vida!, porque viver o que vivi com Betty me abriu muitas portas, e pude conhecer coisas que jamais havia conhecido.

Eu comecei a sair com ela com indiferença... ou amargado, se você o quiser, por ter que cumprir o meu dever [outro longo suspiro]. Bem, eu pensei que controlava esse jogo, imagine-se... e não! Não, porque... pouco a pouco... fui caindo... nos braços de Beatriz.

Fui deixando me lavar por sua sutileza, e... creia que eu fiz o impossível... para lutar contra isso, para não acreditar... mas não pude, não pude.

Tratei de buscar razões, e... sabe?, as encontrei! As encontrei... porque me dei conta de que jamais, ninguém me amou como Betty me ama! Porque me dei conta... de que seus beijos... são os beijos mais sinceros que uma mulher me deu! Porque senti ternura pela primeira vez em minha, vida... Você imagina? [riso], um tipo como eu sentindo ternura??!!, meus Deus! Dona Júlia, eu me apaixonei por um anjo!

J – E por quê você não lhe disse?

A – Não, mas sim, eu lhe disse! Veja, sim, eu lhe disse mil vezes!, mil vezes!!!! Em meio de tudo o que estava passando, dona Júlia, eu tratei... tratei de expressar-lhe!, inclusive, comecei a escrever-lhe eu mesmo as dedicatórias e os cartões, com todo o meu amor, por isso eu trouxe todas essas recordações hoje aqui! [Júlia serve um uísque par Armando], para demonstrar-lhe que tudo era sincero!

Mas claro, teve que descobrir essa maldita carta que me deu Calderon... e aí tudo se me foi ao piso! Porque... Porque nada, dona Júlia, ela não voltou a crê em mim, não acreditou que... eu fui capaz de enamorar-me dela, de amá-la... e se foi [Armando bebe um grande gole do uísque!] , e me deixou a vida destroçada!

Eu tratei de regressar com marcela, foi pior! Foi pior o que me passou depois.

Beatriz regressou... e nada! Estávamos em todo esse negócio de ... e dos advogados, o inferno, o maldito inferno... e eu tratei... de dizer-lhe que lhe amava, mas não acreditou!

J – E nem sonhe que lhe vai acreditar, hum.

A – Eu sei... eu sei, dona Júlia! Nesse momento me dei conta de que a única forma... de que Betty me acreditasse... era mostrando-lhe eu estava mudado, estava transformado, que era um homem diferente, que era amadurecido!

Não voltei a sai com nenhuma outra mulher, e terminei com Marcela. Inclusive veio uma amiga minha, uma venezuelana... todo mundo pensou que eu tive algo com ela... e não foi assim! Imagino que Betty o deve seguir pensando.

Em todo caso eu vivi em um compasso de espera... Eu, eu, eu, eu pensei que se engatavam as coisas... poderia demonstra a Betty... o quanto lhe amava! Justo nesse momento me aparece o francês! Com suas promessas, seu paraíso... com tudo! E por isso, neste momento, dona Júlia, Beatriz está tomando decisões radicais... e se vai equivocar porque [com muito sofrimentona voz!] não está dando uma oportunidade a mim!

J – Dr. Mendoza, você tem que entender. Que o dano que você fez a minha filha talvez seja irremediável! Por mais que você diga que sente tudo isso que sente, Betty não o vai perdoar, Betty não vai voltar com você, não lhe vai acreditar! Depois de todas as mentiras, depois deste plano! Isso o que fez foi monstruoso! Eu te dou um conselho: afaste-se, resigne-se, esqueça-a!

A – Eu não vou fazê-lo, dona Júlia. Veja, eu sei o que tem sofrido Beatriz! E... sabe qual é o problema? Que nem você, nem ela, nem ninguém! sabe o que eu sigo sofrendo! Por que eu tenho pagado isso que fiz... com toda a alma!

E eu vou dizer-lhe uma coisa, dona Júlia: se Betty não voltar para mim!, se ela não ficar nesta cidade!, se ela não me der outra oportunidade!...o pagamento vai ser com a minha vida!

J – Ai, Dr. Mendoza, não me venha a atormentar com suicídios! Isso não, por favor!

A – Não, não! É que é a verdade! Para mim o futuro é com Beatriz! Se não há futuro com Beatriz... minha vida não tem sentido, dona Júlia!

Veja... eu já pedi perdão a Deus, eu já pedi perdão à vida, eu já pedi perdão a Betty, e agora peço perdão a você! Porque se você conhece tão bem e tão profundamente o que se passou entre Betty e eu, se dará conta de que ela, todavia, senti coisas por mim! Se dará conta de que, todavia, ela me ama!

Eu sei que este francês está lhe oferecendo o paraíso, mas este paraíso, creia-me, que não vai existir para ela... se, todavia, sente coisas por mim!

Eu sei que não sou o melhor! E mais, sei que sou um perdedor, e sei que sou o pior que existe. Mas, se Beatriz me der outra oportunidade, se ela vier a se reconciliar comigo eu vou poder demonstrar que tudo o que sonhou comigo, é real! Que tudo o que sonhou e que se converteu em um pesadelo, eu posso voltar a transformar em um sonho porque também é meu.

J – Eu não me posso comprometer  a nada, Dr. Mendoza! Não me peça que intervenha... por você ante Betty. Eu a conheço, eu sei como ela pensa!

A – Veja, está bem, esta bem, já não vou lhe pedir mais que interceda por mim ante Beatriz, mas, por favor, pelo menos diga-me onde está porque se Betty toma uma decisão se vai equivocar!

J – Pois, fale amanha com ela.

A – Nãaaaaao, dona Júlia, por Deus, como você me faz isso?! Dona Júlia... dona Júlia eu não posso ir a dormir em meu apartamento sabendo que Beatriz neste momento está com um homem que não lhe e de todo indiferente! Porque ele lhe está mostrando um caminho no qual ela vai encontrar refúgio, vai encontrar um lugar onde ocultar-se de tudo o que está passando!

Dona Júlia, eu não me posso ir dormir sabendo que ela está com um homem que lhe está fazendo promessas, que lhe está fazendo sorrisos, que está sendo amável com ela! Não posso!

Veja, é claro que eu não mereço passar essa noite... em vigília! Como as mil noites que tenho passado! Cada vez que se aproxima um homem dela! Por que eu, sim, a amo! Porque a amo profundamente, dona Júlia
Está... está bem! Está bem, dona Júlia. Já... já... perdõe-me...Agradeço-lhe por haver me escutado. Vou deixa-la em paz. Mas, peço um favor, que entregue esta "bolsa" de recordações a Beatriz e diga que tudo o que há aí é... nada mais do que a verdade.

Armanda já está saindo, quando Júlia o chama:

J – Dom Armando! Uma vez na vida vou confiar em você. Sabe porque? Porque nem Hermes nem eu cremos que a decisão de Betty seja a correta. E como você disse, tem razão, de repente amanhã poderá ser demasiado tarde. Mas prometa-me que vai atuar corretamente, qua não vai haver problemas, que tudo vai ser tranqüilo, que vai falar com ela tranquilamente.

A – Eu te juro pelo mais sagrado, dona Júlia, que não vou perder a única oportunidade que tenho na vida.

J – Betty está em um... em um lugar que chama... “el almirante...”,  “el almirante...”  [Armando faz sinal com a cabeça, indicando que sabe de onde ela está falando] você sabe, você sabe onde é?

A – Sim! Sim! Eu sei onde que é, não se preocupe.

J – Vou confiar em você. Confio em sua palavra de que vai se comportar corretamente, de que vai tratar isso deve ser.

A – Dona Júlia, obrigado! Obrigado!

Armando sai da casa de Betty, enquanto Júlia contempla os objetos dentro da "bolsa" de lixo... e o furby resmunga!

Hermes – O que queria o Dr. Mendoza?, Júlia. Já se inteirou de que a menina vai deixar a Ecomoda? É essa a razão?

J – Sim, meu filho, essa e outras coisas mais. Creio que a menina vai ter uqe pensar muito bem sobre a decisão que esta tomando em sua vida.

Santa Isabel, 20/04/2013 (e comecei ontem!, às 21h!)
Que canseira! Que dor no braço!
Mas valeu a pena! Ficou liiiindoooo!!!!
Parabéns para mim!
(e... perdão pela falta de modéstia!)

(era assim!)


Capítulo 164 - parte 2 de 4
Postar em 22/06/2013

Armando conta para Julia a sua versão sobre tudo o que aconteceu entre ele e Betty. Admite que foi horrível o que fez com Beatriz, mas também que foi o melhor que passou em sua vida, pois Betty o mudou completamente. Júlia se compadece dele, e indica o local para onde Betty e Michel teriam ido.

Breve narração (até eu estou ansiosa por tê-la disponível!)

domingo, 14 de abril de 2013

Armando sai em busca de sua paz


Capítulo 164 – 1 de 4 (TMM) ou 152

Após Inezita lhe dizer que as do quartel não querem que Betty se vá [com o francês], Dom Armando lhe promete que vai trazer Betty de volta à Ecomoda. Agradecida e carinhosamente ele beija a testa de Inezita, e sai, levando consigo a "bolsa preta" [saco de lixo com as recordações de Betty]. Ao ver as do quartel, dirige-lhes a palavra:
 
A – Vocês, aí, nem pendem que eu vou permitir que Betty se vá da Ecomoda. Nem sonhem que esse francês vai levá-la daqui. E as advirto de uma coisa: ninguém vai levar a Betty dessa empresa. Assim, descartem vocês o sonho de vê-la com o francês, juntinhos em Cartagena.

O elevador chega, e Berta toma a iniciativa:

Berta – Dom Armando, é que nós tampouco queremos que Betty se vá para Cartagena
 
Áurea Maria – Ai, Dom Armando, se você fosse diferente com ela, se ela tivesse algo melhor aqui. Melhor dizendo, se ela tivesse um incentivo [aliciente] para ficar! [Patrícia boquiaberta]

A – Eu não vou permitir que ninguém a leve. ... E lhes juro, que quando ela estiver aqui conosco vai ser muito feliz, disso me encarrego eu.

Berta – [reluta, mas corre e o abraça] Dom Armando [Patrícia boquiaberta]
nós também o queremos muito bem! [o furby resmunga dentro do "bolsa preta"]

Sofia – [também corre, e... pulando-lhe no pescoço...] Ah, sim, o queremos!

Mariana e Sandra também o abraçam, mas sem dizer palavra. Só choram!

AM – [entre dois "tapas" em Armando] Dom Armando, você é o único que pode fazer com que Betty fique!, Dom Armando!

A – Eu não vou deixa-la ir [Patrícia boquiaberta]

AM – Dom Armando, para onde vai?

A – Não se preocupem por mim, vou buscar a minha paz! [e a porta do elevador se fecha]

Sofia – [batendo palmas de felicidade!] Ai, ai, ele foi buscar a Betty!

AM – Não seja boba, não vê que ele não sabe onde ela está?

Sandra – Não, eu creio que ele pretende voltar para casa, e amanhã vem para buscá-la!

Berta – E será que amanhã não será muito tarde?!

Sandra – Ai, não, não!

Patrícia – Rrrrrrridículas!

Que lástima! acabo de confirmar que a versão 156 é diferente da 169, não só pela eventual duração diferenciada dos capítulos, mas por que houve, sim, CORTES!!!! 

Dio mío, cuanto he perdido no logrando la 169 entera?!!!!
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Michel na casa de Betty, o pai é todo elogios para a filha. Michel reconhece Betty no mosaico da faculdade (pois foi feia que ele a conheceu!). Saem para jantar, e Júlia diz a Hermes que a filha vai deixar a Ecomoda para ir trabalhar com o francês em Cartagena.

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Hermes e Júlia ainda conversam sobre a provável ida de Betty, quando toca a campainha e Hermes esconjura: “Deve ser Nicolas, vindo novamente a comer!”.

Não é Nicolas, é Dom Armando. Júlia se afasta, num grande susto!

A – Boas noites!

J – Dom Armando, o que faz aqui?

A – Necessito falar com Betty, Dona Júlia.

J – Ela não está, já se foi, e não sei a que hora regressa.

A – E se foi com ele?, com... o francês?

J – Sim, se foi, e sabe que.. veja, se tem que dizer-lhe e algo faça isso amanhã, na Ecomoda.

A – Dona Júlia, eu não sei se você o sabe, mas Betty pensa em renunciar a Ecomoda, e ir para Cartagena trabalhar com o francês. E au não posso permitir que isso suceda, não posso permitir que se comprometa, muito menos esta noite. Dona Júlia, amanhã será demasiado tarde, entenda, por favor!

J – Até quando pretende manipular a vida de Betty, você se crê dona dela? Ela toma a decisão, deixe-a em paz, por favor!

A -  Não a vou deixar em paz, Dona Júlia, não a vou deixar em paz porque eu amo a sua filha!, e não vou perde-la!

Hermes volta para ver o que esta acontecendo:

H – Júlia, o que passa aí, quem chegou?! [e o próprio Armando se manifesta]:

A – Sou eu, Dom Hermes.

H – Ah, Dr. Mendonza. Quer algo? Do que precisa?

A – Pois, na verdade, vim falar com a sua filha, mas, em vista que não está, me encantaria falar com vocês dois.

J – E do que vai falar conosco?

A – De ela e eu.

J – E o que vai dizer a ele?

A – você já sabe.

H – Que passa? [se exalta Hermes]

J – Hermes, deixe-me falar com o Dr, Mendoza a sós!

H –Á sós?! E isso por quê?!

J – Porque assim deve ser, meu filho, por favor.

H – Não estarão me ocultando nada grave, não?

J – Não, Hermes.

H – Bem, está bem, está bem. Dr., siga. Se quer tomar um trago de uísque... Júlia sirva-o, por favor! Dr., esta é sua casa!

A – Obrigado.

J – Siga. Sente-se.

A – Obrigado.

J – Olhe, Dr. Mendoza, jamais vou permitir que você diga a meu marido o que você fez a Betty. E não para evitar que ele o mate, mas para não estragar a imagem que ele tem de sua filha, ouviu?

A – Veja, Dom Hermes em algum momento vai ter que se interar de que eu me enamorei de Beatriz, que a amo!

J – Hum, a mim não vai enganar, Dr. Mendoza! Eu conheço muito bem a dor de minha filha, o dano que lhe fez! Eu conheço lágrima a lágrima, palmo a palmo. hum, hum.

A – Dona Júlia, você só conhece a versão de tudo o que passou por Beatriz, mas não conhece minha versão.

J – Hum!

A – E quero que me escute, te suplico.

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Na Ecomoda, Marcela pergunta a Patrícia por Armando, e esta lhe diz que ele já se fora, e que fizera um pacto com as do quartel, de que não deixaria Betty ir embora com o francês.

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terça-feira, 2 de abril de 2013

A paz que produz o se estar ao lado do ser amado!

Capitulo 83*
Na mesma noite em que Armando leva Betty para o apartamento de Mário, Aurea Maria e Fred passam a noite juntos, chegando atrasados à Ecomoda na manhã seguinte. Patrícia zomba de seus cabelos molhados, mas acaba também virando motivo de chacota das do quartel... e do próprio Mário.
Apesar da alegria que sentem pelo ocorrido na noite anterior, Aurea Maria se preocupa quando a avisam de que Marcela a está esperando, furiosa! Fred, então, decide acompanhá-la:
AM – Bom dia, Dona Marcela.
M – [áspera, e sem sequer olhar para quem chegou] O que te aconteceu?, Aurea Maria!
AM – Veja, Dona Marcela, o que passou é que eu...
Fred a interrompe, e começa a sua intercessão:
F – Desculpe, eu mesmo explico a situação...
Finalmente Marcela olha para eles, e pergunta:
M – E ele, o que faz aqui? É seu advogado?, seu representante?, seu agente??!!!
F – Eu... realmente nunca pensei que fosse dizer isso... eu sou o noivo da Aurea Maria!
M – [com ar de deboche] Ah, não?! Magnífico! E o quê, por isso tenho que perdoá-los??!!
AM – Ah, olhe, Dona Marcela... Veja... eu sei que não é desculpa, nem nada disso, mas é que Fred e eu ontem nos reconciliamos, e fomos celebrar, e saímos...
Fred a interrompe, receoso dos detalhes nos quais Aurea Maria pudesse entrar:
F – Basta. Basta. Fomos extremamente carinhosos e nos pegou a manhã. Em todo caso, Dona Marcela, eu assumo a responsabilidade de toda essa situação, eu fui o causante, e se há de rolar alguma cabeça que seja a minha, pois... por isso é que sou cabeça dura!
AM – Ai, não, não, como isso te ocorre, meu amor?! Ã, ã, não, você não tem que pagar por mim...
F – Não, não, não, minha vida!, não, meu coração!, você... você  tem que zelar pelo Jimmy!, você não tem casa, não tem apartamento, não tem família! Esta ficando na [casa] de Sofia, somente tem à mim... e isso não é grande coisa se pensar que ainda posso ficar desempregado!
AM – Não, pobrezinho, como isso te ocorre?!, não! Eu tenho que pagar por isso...
M – Ai, ai, ai, é que... Um momento! Ele não tem que pagar por você porque ele também chegou tarde!
F – Por isso, Dona Marcela, eu também tenho a culpa! E se a minha cabeça deve rolar, pois que role duas vezes!
AM – Não!, mentira, Dona Marcela, foi por minha culpa!, Fred, foi por minha culpa! Olhe, que fui a que... fui a culpada de que depois de que nos reconciliamos nos fossemos a celebrar e ai é que...
F – Basta, basta, meu amor. Em todo caso, Dona Marcela, nós estamos dispostos a assumir responsavelmente qualquer coisa! Esperamos seu veredito!
M – Pois já que me envolveram nessa reconciliação e noivado, encantar-me-ia saber se isso é algo sério?, Aurea Maria!, ou é só por uma noite?
AM – Não, Dona Marcela, claro... claro que sim!, é sério, pois já entendi que Fred é todo divino comigo, que ele me ama, e que nele eu vou encontrar tudo o que... tudo o que estou buscando! Todas as qualidades eu vou encontrar nele!
M – E você?, Fred!
F – Dona Marcela, declare-nos marido e mulher que eu estou disposto a casar-me com ela quando me peça!
M – Bem, pois [já rindo, feliz!] Olha, pois me alegra muitíssimo vê-los assim!
E, depois de um suspiro muito sentido, talvez de nostalgia por perceber este sentimento cada vez mais distante de sua vida! (e já ao som da musiquinha triste da novela):
M – Eu sei a paz e a estabilidade que produz o se estar ao lado do ser amado! O único que lhes digo é que têm que cuidem dessa relação!, e que têm que se dedicar um ao outro! E, Aurea Maria, não busque nada mais do que o que já encontrou!
AM – Oh, não, não senhora!
M – Não vai gerar dor ao ser que a ama, isso é horrível!
AM – Bem, senhora...
M – Podem ir!
AM – Com licença!
Mas, antes de sair, Aurea Maria se atreve a perguntar se Marcela está bem, e ela diz simplesmente que quer ficar sozinha.
AM – Sim, com licença. Dona Marcela, eu te prometo!, eu te juro!... olhe, nunca vai voltar a acontecer, eu juro [chegar atrasada]
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O casal sai da sala muito feliz, e diz que à Marcela sobra classe. Hugo, porém, repreende Aurea Maria por não estar na recepção, e manda que ela vá imediatamente para lá para receber uma convidada muito especial: Cecília Boloco [ver “Curiosidades”], aquela que vai ser a primeira testemunha do drama que está por viver Betty pela carta de Mário Calderon!
 
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Marcela quer tirar logo Armando do país para afastá-lo da ”outra”. Como a Ecomoda está precisando de muito dinheiro, no entanto, para lançar a nova coleção em grande estilo (e recuperarem-se do fiasco que foi a coleção anterior), os Bancos e os provedores se recusam a negociar somente com Betty.
Para não atrasar a produção, Betty aconselha Dom Armando a não viajar neste momento, mas o faz na presença de Marcela, o que causa uma grande discussão entre os noivos. Cecilia Bolocco presencia parte da discussão, e Armando fica muito constrangido por não poder dar à convidada tão especial de Hugo a atenção que gostaria (tem que sair para uma reunião de negócios).
Tantos imprevistos atrasam a “tonteria do dia”, e Armando, após escrever pessoalmente o seu primeiro cartão (ver PRIMERA TARJETA DE ARMANDO em  “Forum” ), como bom “Belo Bobo” apaixonado! (título usado com muito carinho por JEAadictas, como yo!!!),  também, pela primeira vez,  o entrega pessoalmente à Betty.
Confiante, feliz!, após ler em sua salinha os mais profundos e sinceros sentimentos de seu amado, Betty retorna e o abraça, agradecida. Carinhosamente Armando lhe beija a cabeça, e Marcela quase os flagra (entra abruptamente, mas distraída, nada percebendo).
Armando sai para a reunião de negócios, e Marcela convida Betty para almoçar. No “Le Noir”, Marcela quer conversar com Betty de mulher para mulher, pedir-lhe conselhos sobre como deve agir com Armando para não perdê-lo.