Capitulo 83*
Na mesma noite em que Armando leva Betty para o apartamento
de Mário, Aurea Maria e Fred passam a noite juntos, chegando atrasados à
Ecomoda na manhã seguinte. Patrícia zomba de seus cabelos molhados, mas acaba
também virando motivo de chacota das do quartel... e do próprio Mário.
Apesar da alegria que sentem pelo ocorrido na noite
anterior, Aurea Maria se preocupa quando a avisam de que Marcela a está
esperando, furiosa! Fred, então, decide acompanhá-la:
AM – Bom dia, Dona Marcela.
M – [áspera, e sem sequer olhar para quem chegou] O que te aconteceu?, Aurea Maria!
AM – Veja, Dona Marcela, o que passou é que eu...
Fred a interrompe, e começa a sua intercessão:
F – Desculpe, eu mesmo explico a situação...
Finalmente Marcela olha para eles, e pergunta:
M – E ele, o que faz aqui? É seu advogado?, seu representante?,
seu agente??!!!
F – Eu... realmente nunca pensei que fosse dizer isso... eu sou
o noivo da Aurea Maria!
M – [com ar de deboche] Ah,
não?! Magnífico! E o quê, por isso tenho que perdoá-los??!!
AM – Ah, olhe, Dona Marcela... Veja... eu sei que não é desculpa,
nem nada disso, mas é que Fred e eu ontem nos reconciliamos, e fomos celebrar,
e saímos...
Fred a interrompe, receoso dos detalhes nos quais Aurea
Maria pudesse entrar:
F – Basta. Basta. Fomos extremamente carinhosos e nos pegou a
manhã. Em todo caso, Dona Marcela, eu assumo a responsabilidade de toda essa
situação, eu fui o causante, e se há
de rolar alguma cabeça que seja a minha, pois... por isso é que sou cabeça dura!
AM – Ai, não, não, como isso te ocorre, meu amor?! Ã, ã, não, você
não tem que pagar por mim...
F – Não, não, não, minha vida!, não, meu coração!, você... você tem que zelar pelo Jimmy!, você não tem casa,
não tem apartamento, não tem família! Esta ficando na [casa]
de Sofia, somente tem à
mim... e isso não é grande coisa se pensar que ainda posso ficar desempregado!
AM – Não, pobrezinho, como isso te ocorre?!, não! Eu tenho que pagar
por isso...
M – Ai, ai, ai, é que... Um momento! Ele não tem que pagar por
você porque ele também chegou tarde!
F – Por isso, Dona Marcela, eu também tenho a culpa! E se a
minha cabeça deve rolar, pois que role duas vezes!
AM – Não!, mentira, Dona Marcela, foi por minha culpa!, Fred, foi
por minha culpa! Olhe, que fui a que... fui a culpada de que depois de que nos
reconciliamos nos fossemos a celebrar e ai é que...
F – Basta, basta, meu amor. Em todo caso, Dona Marcela, nós
estamos dispostos a assumir responsavelmente qualquer coisa! Esperamos seu
veredito!
M – Pois já que me envolveram nessa reconciliação e noivado,
encantar-me-ia saber se isso é algo sério?, Aurea Maria!, ou é só por uma
noite?
AM – Não, Dona Marcela, claro... claro que sim!, é sério, pois já
entendi que Fred é todo divino comigo, que ele me ama, e que nele eu vou
encontrar tudo o que... tudo o que estou buscando! Todas as qualidades eu vou
encontrar nele!
M – E você?, Fred!
F – Dona Marcela, declare-nos marido e mulher que eu estou
disposto a casar-me com ela quando me peça!
M – Bem, pois [já rindo, feliz!] Olha, pois me alegra muitíssimo vê-los assim!
E, depois de um suspiro muito sentido, talvez de nostalgia por
perceber este sentimento cada vez mais distante de sua vida! (e já ao som da
musiquinha triste da novela):
M – Eu sei a paz e a estabilidade que produz o se estar ao lado
do ser amado! O único que lhes digo é que têm que cuidem dessa relação!, e que
têm que se dedicar um ao outro! E, Aurea Maria, não busque nada mais do que o
que já encontrou!
AM – Oh, não, não senhora!
M – Não vai gerar dor ao ser que a ama, isso é horrível!
AM – Bem, senhora...
M – Podem ir!
AM – Com licença!
Mas, antes de sair, Aurea Maria se atreve a perguntar se
Marcela está bem, e ela diz simplesmente que quer ficar sozinha.
AM – Sim, com licença. Dona Marcela, eu te prometo!, eu te juro!...
olhe, nunca vai voltar a acontecer, eu juro [chegar atrasada]
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O casal sai da sala muito feliz, e diz que à Marcela sobra
classe. Hugo, porém, repreende Aurea Maria por não estar na recepção, e manda
que ela vá imediatamente para lá para receber uma convidada muito especial:
Cecília Boloco [ver “Curiosidades”], aquela que vai ser a primeira testemunha
do drama que está por viver Betty pela carta de Mário Calderon!
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Marcela quer tirar logo Armando do país para afastá-lo da ”outra”.
Como a Ecomoda está precisando de muito dinheiro, no entanto, para lançar a
nova coleção em grande estilo (e recuperarem-se do fiasco que foi a coleção
anterior), os Bancos e os provedores se recusam a negociar somente com Betty.
Para não atrasar a produção, Betty aconselha Dom Armando a
não viajar neste momento, mas o faz na presença de Marcela, o que causa uma grande
discussão entre os noivos. Cecilia Bolocco presencia parte da discussão, e Armando
fica muito constrangido por não poder dar à convidada tão especial de Hugo a
atenção que gostaria (tem que sair para uma reunião de negócios).
Tantos imprevistos atrasam a “tonteria do dia”, e Armando,
após escrever pessoalmente o seu primeiro cartão (ver PRIMERA TARJETA DE ARMANDO em “Forum” ), como bom “Belo Bobo” apaixonado!
(título usado com muito carinho por JEAadictas, como yo!!!), também, pela primeira vez, o entrega pessoalmente à Betty.
Confiante, feliz!, após ler em sua salinha os mais profundos
e sinceros sentimentos de seu amado, Betty retorna e o abraça, agradecida.
Carinhosamente Armando lhe beija a cabeça, e Marcela quase os flagra (entra abruptamente,
mas distraída, nada percebendo).
Armando sai para a reunião de negócios, e Marcela convida Betty
para almoçar. No “Le Noir”, Marcela quer conversar com Betty de mulher para
mulher, pedir-lhe conselhos sobre como deve agir com Armando para não perdê-lo.
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