Armando
segue Betty e Nicolas, que a leva para a casa. Betty continua se comportando
como se tivesse um relacionamento amoroso com seu amigo. Betty se despede de
Nicolas (com beijinho e tudo!!!!), e este segue para o encontro com a Oxigenada.
Armando se aproxima bruscamente, cantando o pneu do carro:
Armando – Beatriz Pinzón!
Betty – [coma uma cara de
surpresa muito das fingidas!!!] Don Armando, o que faz
aquí?
A – Vim
comprovar, com meus próprios olhos, o que estava suspeitando faz tempo,
Beatriz!
B – O que foi que viu, Don Armando?
A – Tudo!!! Eu vi tudo, maldita seja! Eu os vi no “Le Noir”,
tomando vinho, felizes! Tomaram-se as mãos!!, Beatriz. Estavam se acariciando!!,
maldita seja! Estavam se abraçando! Por que me faz isso?!, por que a mim!?
B
– Por favor, acalme-se, Dr., vai despertar a todo mundo!
A – Não, claro, acalme-se ,Dr., acalme-se!
Verdade, Beatriz?, Por que me faz isso? Você não se dá conta? Eu todo o tempo tenho
dito que suspeito que há algo entre vocês, que algo está passando entre vocês
dois e você me nega todo o tempo. Está me deixando louco! Estou desesperando!,
entende? Eu estou me desesperando! Por que nega se eu o vi??!!
B – Um momento, Dr., mas o que eu estou fazendo?
A – Como o que está fazendo? Estava se abraçando
com esse tipo!, estavam se abraçando, tomaram-se as mãos! Acariciaram-se!
Beijaram-se!!!!
B – Mas não na boca!
A – Não, não, eu não sei onde foram os
beijos, mas... beijaram-se!!!!
B – Dr., não foram na boca, foram na
bochecha! Ademais, deixe-me dizer-lhe algo: Nicolas e eu nos conhecemos muito
bem, somos muito bons amigos.
A – Não, mas é claro que me dei conta
que são boníssimos amigos!!!!!
B – Nos conhecemos desde que éramos crianças!
A – Não, e que casualidade!, como se conhecem bem! Não é?, certo?
B – Dr., como você bem escutou na oficina, nós dois tivemos uma
discussão...
A – Mas, por Deus!, você acredita que eu
sou um bobo, ou o quê? Claro que me dei conta que tiveram uma discussão! Por quê?,
diga-me, por quê? Por uma mulher! Por uma oxigenada! Estava ciumentíssima!, diga-me
que não, vai!
B – Não, não, não! Um momento, Dr.. Eu
estava preocupada porque pensei que havia dinheiro de TerraModa envolvida, mas
não era assim! Já está tudo esclarecido! Quando quiser eu mostro o estado das
contas da empresa!
A – Não, não, eu imagino que o estado das
contas da TerraModa deve estar em excelentes mãos, nas mãos de Nicolas Mora!. E,
é claro, hoje foram esclarecer tudo entre abraços, e carícias... e beijos!!!!
B - Dr., nos reconciliamos. Nossa amizade
estava em perigo. E ,
sim, como nos queremos tanto, temo-nos tanta confiança, pois, tomamo-nos as
mãos abraçamos-nos, beijamo-nos, mas na bochecha!!!
A – Sim, claro, Beatriz, que amigos tão
ternos, não? Tão carinhosos! O que me rompeu o coração foi a ternura que
tinham!!!
B – Ouça uma coisa, Dr., a você não
parece que fica muito mal essas reclamações?, vir aqui em minha casa ver o que
é que estou fazendo com meu amigo, quando você passa beijando-se com dona
Marcela na oficina?, quando você passa em seu apartamento , fica quase todas as
noites com ela, e não precisamente a dormir!! Assim que, de verdade, Dr.,,
fica-lhe muito mal suas reclamações! Até amanhã!
A – Eu não voltei a tocar a Marcela! Beatriz, desde que você e eu estivemos
juntos, eu não voltei a tocar a Marcela nem a nenhuma outra mulher. E esse é meu problema, esse é meu
problema. É o que está me consumindo por dentro. Só posso estar com você. [isso
mesmo!, sem pontos de exclamação! Confissões não tem esses tons!!!]
B – Não tem porque dar-me satisfações dizendo-me
isso, Dr.. Conheço muito bem as condições desta relação. Não me diga mentiras.
Agora, se me permite, tenho que entrar porque tenho que me deitar. Tenho que
madrugar para terminar o balanço amanhã.
A – Não, venha cá! Eu te juro! Eu te juro, pelo mais sagrado na minha
vida, que é você [ai, como eu adoooro iiiiisso
!!!!!!!!!!!] que é verdade o que eu estou
dizendo!
B – Sim, claro, Dr.. Até amanhã!
A – Beatriz!, venha para cá, por favor!,
sim?!
B – Dr., por favor, acalme-se, você está
muito tomado...
A – Sim, mas eu quero um beijo seu...
B – Não, não...
Betty não
deixa que Armando a beije, e ele segue tentando abraça-la e beija-la. Don
Hermes escuta a discussão e sai:
Don Hermes: O que é que está se
passando? Bom, o que é que está se passando aqui?
B – Nada, nada, papai. Estava falando com
Don Armando. Ele já se vai...
H – Ah!, você é o que estava gritando
como um desalmado?
A – Não, estava cantando...
B – Não, estávamos discutindo por uma tolice!
H – Ah, sim?
B – Até amanhã, dom Armando...
A – Até amanhã, Betty. Até amanhã, don
Hermes. Com licença...
H – Dr. Mendoza, permita-me dizer-lhe
que não gosto nada de sua forma de cantar.
A – Eu canto horrível, eu sei, Perdão, don
Hermes...
H – Ele estava gritando com você!,
não é certo, filha?Eu te tenho dito que não permito que ninguém venha a gritar
com você!!!
B – Não, não estava gritando comigo
papai. Que vá bem, Dr,!
A – Até amanhã, Beatriz.
Betty e don
Hermes entram na casa, enquanto Armando, já em seu carro, fala desesperado,
para si mesmo:
A – O que está me passando, meu Deus?
Estou como um louco! Eu gritei muito com ela!! O que está me passando?
Dois "maldita seja" e um "pelo mais sagrado na minha vida, que é você!" Só o nosso Belobobo, mesmo, para usar essa combinação numa única declaração de amor!!! 28623
Dois "maldita seja" e um "pelo mais sagrado na minha vida, que é você!" Só o nosso Belobobo, mesmo, para usar essa combinação numa única declaração de amor!!! 28623
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