quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

" Diga que ainda é minha! Dê-me a paz! "

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Betty - Em todo caso, queremos lhe entregar esse balanço

Armando - Veja, Beatriz, eu o... o único que quero é que você me entenda, que creia no que estou sentindo, que, por favor me perdoe pelo o que eu lhe fiz, que me desculpe, por favor!

B - Já lhe disse que não se preocupe, Dr.. O único com o que deveria preocupar-se é com a versão que vai dar aqui, porque a fofoca já anda de boca em boca pelos corredores. Ademais, o que as pessoas não sabem é porque brigaram você e Nicolas e não creio que seja conveniente dizer  que foi por ciúmes, e muito menos porque você duvida do manejo lhe dá aos recursos de Terramoda. Não pode aceitar nem uma, nem outra versão.

A - Foi por celos! Leia isso. Leia!

"Não me culpe pelo o que fiz, nem me culpe pelo que sou porque eu já não sei quem sou.

Apenas um reflexo do que você produz em mim, de seus enigmas, de seus rechaços, da inquietante tristeza (zozobra) em que me mantenho.

Parece que você não escutou o meu grito desesperado! Perece que não lhe comoveu ver que a amo!

Acaso não lhe importa?, Betty!.

Veja, tão pouco me peça que seja indiferente quando você anda com ele!

Não me peça que eu não me converta em uma tempestade, que não perca a calma quando sei que a estão arrebatando do meu lado! Eu não suporto!

Eu ainda a considero minha. Apesar da distância! Não me culpe, porque você me jogou neste túnel profundo e  escuro!, e não me disse onde era a saída! 

Devolva-me seus beijos! Diga que ainda é minha! Dê-me a paz!

Betty, eu a amo! 

Armando Mendoza."

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